Ensinamentos da Igreja Católica x Bíblia,
Celibato, Adoração à Maria, Oração pelos mortos, purgatório e indulgências:
1 - A DIFERENÇA DA BÍBLIA – qual o grau de importância têm
na sua vida a bíblia sagrada, em uma escala de zero a dez?
A bíblia evangélica tem sete livros a
menos em relação à bíblia católica. Estes livros são: Tobias,
Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico.
Estes livros foram considerados pelos judeus da palestina
como não sendo inspirados pelo Espírito Santo e por isto os evangélicos os
rejeitam como parte da bíblia. Colabora ainda o fato destes livros não terem
sido citados por nenhum autor do Novo Testamento.
Portanto, a
diferença entre evangélicos e católicos não é pelo que está na bíblia e sim
pelo que não está na bíblia. Enquanto que os evangélicos têm sua fé
fundamentada exclusivamente nas sagradas escrituras, os católicos baseiam-se
também na tradição e nos dogmas da igreja, como: a assunção de Maria, a
infalibilidade do papa, o purgatório, o culto aos mortos, entre outros. Estes
ensinamentos não são bíblicos e, portanto são alguns dos pilares que distanciam
evangélicos de católicos.
2 - ADORAÇÃO À MARIA – MARIOLOGIA OU
MARIOLATRIA
A “virgem Maria”
inventada pelo Catolicismo! A santa mãe de Jesus, na carne, jamais mereceu
atribuições mitológicas que lhe têm sido impingidas pelo Romanismo, que a
transformou numa deusa pagã, para agradar os pagãos que se juntaram ao
Cristianismo, sem conversão alguma. Esses pagãos trouxeram para dentro da
Igreja Cristã todos os seus ritos e costumes pagãos, a partir do século IV,
quando aconteceu a suposta conversão de Constantino.
A mais linda
história que já foi contada é, sem dúvida alguma, a do nascimento de Jesus e
dos fatos que envolveram Maria, a Mãe do Salvador. Visto como Deus a escolheu
para ser a Mãe de Jesus, temos a obrigação cristã de estimá-la, honrando-a como
o padrão da maternidade.
Maria foi uma
mulher pura, santa, piedosa, virtuosa e humilde, até o sacrifício. Ela conhecia
bem as Escrituras do Velho Testamento, daí a sua fé e a beleza do seu caráter
de esposa e mãe. Ela foi agraciada por Deus, conforme disse o anjo Gabriel, em
Lucas 1:28, 30,38.
No final do seu diálogo com o anjo, Maria
falou:
... aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim a tua
palavra. E o anjo se ausentou dela”.
Mateus e Lucas descrevem Maria como uma pessoa
mentalmente pura e submissa a Deus, muito agradecida pelas bênçãos divinas, com
bastante fé para crer na mensagem de Deus, e com bastante sabedoria para saber
o propósito de Deus em sua vida.
Maria teve o privilégio de se tornar a mãe de
Jesus, daí porque sua prima Isabel, cheia do Espírito santo, exclamou
alegremente ao vê-la entrar em sua casa:
... Bendita és tu ENTRE as mulheres, e bendito o FRUTO do teu
ventre!" (Lucas 1:42).
Observem que
Isabel, conforme o relato bíblico, não chamou Maria de “bendita acima de todas
as mulheres”, porém apenas “bendita entre as mulheres”. Porque “bendito” acima
de todos os homens existe apenas um, “o fruto do ventre de Maria”, ou seja,
Jesus Cristo, homem!
“Advogada,
Medianeira, Amparo, Auxiliadora” – Maria não pode ser. A Bíblia Sagrada diz
claramente:
“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para
que não pequeis. Se todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo” (I João 2:1). O Próprio Jesus declarou a respeito de Si mesmo:
“...Eu sou o Caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai senão por
mim”(João 14:6).
O apóstolo Paulo disse: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre
Deus e os Homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2:5). Estas passagens anulam
definitivamente o argumento de que Maria é “advogada” e “Medianeira”etc. Ir de
encontro às mesmas é ferir totalmente a Palavra de Deus . Ë grosseira heresia!
3 - CELIBATO:
O costume do
celibato teve um desenvolvimento lento, gradual. Uma olhada nas páginas das Sagradas
Escrituras seria o bastante para se verificar que o ascetismo anormal já se
manifestava no tempo do apóstolo Paulo, o qual condenado por ele: ...alguns
apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de
demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentira e têm cauterizada a
própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de
alimentos..." (I Timóteo 4:1-3), e novamente Paulo afirma Col. 2:23
No Concílio de
Nicéia, em 325, decidiu-se que os ministros da Igreja não poderiam casar depois
de ordenados. Reforçado no concílio de Trento 1545.
De acordo com a Lei
Canônica, o voto do celibato é quebrado quando o padre se casa, mas não
necessariamente quando este tem relações sexuais. A Igreja de Roma, proibi seus
sacerdotes de casarem-se, mas não interfere na vida particular deles. Daí
existirem tantos padres homossexuais declarados, exercendo o sacerdócio,
normalmente.
Referência católica
para justificar Mat 19:10-12.
Obs A exegese refere-se a abstenção do casamento para o exercício da
santidade.
4 - ORAÇÃO PELOS
MORTOS
FINADO 02/NOV.
Definido pelos
papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) que obrigaram aos
fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar
pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro. Essa data
foi definida por ser um dia depois da comemoração da Festa de Todos os Santos,
onde se celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por
algum motivo não foram canonizados.
A Bíblia é
absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina
também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em
vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento
teológico para interceder a favor dos mortos.
Para os católicos
romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2
Macabeus 12.44.
Nós protestantes,
não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta
doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e
sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.
A Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e
exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta
fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João
1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus
9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas
16.10-31).
5 - PURGATÓRIO
O dogma do Purgatório, ensinado pela Igreja Católica (IC), é conhecido como a
sua “galinha dos ovos de ouro”. Ensinam os católicos que existem quatro lugares
no outro mundo: Céu, Inferno, Purgatório e Limbo.
Para o Limbo vão as crianças que morrem sem batismo. E um lugar de
sombras, sem penas, sem sofrimento, mas também sem alegria alguma. Porém, a
Bíblia nada diz sobre o Limbo, sendo que o próprio Jesus declarou:
Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino
dos céus. (Mt 19.14) Para Jesus, os meninos são do reino dos céus, mesmo sem
batismo; mas a IC os manda para o Limbo.
Sobre o Purgatório ensinam que: As almas do purgatório padecem um
tormento muito semelhante ao das almas do inferno, com a única diferença de que
as últimas nunca poderão sair do inferno, enquanto que, as do purgatório hão de
sair de lá. (Concílio de Florença, em 1439). De acordo com este ensino, as
missas celebradas pelos parentes constituem o recurso para que as almas sejam
aliviadas e deixem mais depressa o Purgatório. Naturalmente, as missas dos
mortos, são cobradas, constituindo-se na “galinha dos ovos de ouro”.
A doutrina do Purgatório implica na admissão da
insuficiência do sangue de Cristo, embora leiamos em 1 Jo 1.7 que o sangue de
Jesus Cristo... nos purifica de todo o pecado. Repetindo: não de alguns
pecados, mas de todo o pecado.
Será que o fogo do purgatório é mais eficaz do
que o sangue de Cristo? Para que serve então o sangue de Cristo’?
A “Grande Multidão” de Ap 7.9- 15 possuía algo em comum:
todos tinham lavado suas vestiduras no sangue do Cordeiro e, por isso, estavam
diante do Trono de Deus no céu. Não foi preciso o fogo de Purgatório para que
se purificassem.
6 - INDULGÊNCIAS
Não satisfeita com a sua “galinha dos ovos de ouro” do Purgatório, agora a
Igreja Católica, no ano de 2000, viu seus cofres recheados com dinheiro da
visita de milhões de pessoas ao Vaticano, as quais entrarão pela porta de São
Pedro para receber esse favor católico das “INDULGÊNCIAS”.
Jubileu católico em 2000 – poclamou de fato o
conhecido Ecumenismo implantado a partir do Concílio Vaticano II pelo papa João
XXIII. Alguns luteranos menos afeitos à leitura da Bíblia ficaram eufóricos com
a celebração desse acordo ocorrido em 31 de outubro de 1999.
A Igreja Católica define como INDULGÊNCIA . . .a remissão da pena
temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que a
Igreja concede fora do Sacramento da Penitência.
Ref biblica da IC, constrói a sua doutrina sobre Mt 16.19, onde se lê: ... o
que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra,
terá sido desligado no céu.
O papa sustenta que tem poder de outorgar qualquer destas indulgências a toda a
Igreja ou a qualquer membro da Igreja, individualmente.
7 - O PODER DE “LIGAR E DESLIGAR”
O poder de “ligar e desligar”, dado a Pedro, só pode ser exercido segundo as
condições que o próprio Jesus estabeleceu: por meio da pregação do
Evangelho. Arrependei-vos e crede no
evangelho. (Mc 1.15) - E em seu nome se pregasse o arrependimento e
a remissão de pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. (Lc 24.46-
47). O que jamis deu a Pedro a condição de infalível. (Era ele homem sujeito a
erros como nós)
Arrependimento e fé, eis as condições imutáveis mediante as quais o perdão é
oferecido ao pecador e pode ser recebido por ele. Pedro, em suas mensagens,
pregou-as e insistiu nelas (At 2.38; 3.19; 10.43).
CONCLUSÃO
A Bíblia deixa aberta a pergunta, difícil de responder: Andarão dois
juntos, se não estiverem de acordo? (Am 3.3). Qualquer acordo ou semelhante
união (ecumenismo) é incoerente, e condenado pela Bíblia em 2 Co 6.16:
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porventura a IC abandonou a idolatria? A mariolatria? O dogma do Purgatório? A prática da Indulgência? Certamente que não!
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porventura a IC abandonou a idolatria? A mariolatria? O dogma do Purgatório? A prática da Indulgência? Certamente que não!
A recomendação de
Ap 18.4-5: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que
não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao
céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela”.
DEUS VOS ABENÇOE!
ESTUDO BÍBLICO – 05/07/2009 – AS DOUTRINAS CATÓLICAS
CLASSE _ ROSA DE SARON