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Ministros capazes, Igreja eficaz - Semana Teológica STNB

INTRODUÇÃO

Esse trabalho é uma peça que compartilha sobre um assunto presente e urgente em um tempo que chegou a todos nós, que embora seja um tema recorrente em outras gerações, podemos observar o crescente número de ministérios pastorais em todas as regiões de nosso país, mas com pouca capacidade de tornar pronto o suficiente para um chamado eficaz, que cumpra a missão do genuíno evangelho. E perceptível que o aumento da quantidade de ministros, está relacionado ao aumento da quantidade de igrejas, mas isso não significa um aumento de qualidade ou eficácia naquilo que se propõe.

Esse é um assunto que precisamos nos deter as recomendações do Dr Steve Hofferbert que descreve os encargos de um ministério capaz para uma igreja eficaz, de forma colocar nossas vidas em uma esteira de reflexão e também constrangedora pelo muito pouco que estamos realizando na obra do Senhor.

Nossas linhas deseja reforçar de forma mais objetiva para os dias atuais a importância dos ministros serem experimentados por Deus, trabalhando através dEle, para ser por ousadia capazes de liderar uma igreja que na fé já é eficaz, como diz Romanos 8:37 “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”  Destaca-se que nesse prisma os ministros precisam de claras estratégias que permita serem vistos em sua trajetória diária tanto a missão como a visão a que se propõe a direção de um trabalho, então será evidente as respostas dos seus liderados que muitas das vezes só precisam serem liberados para realizar a obra naturalmente, porque já foram comissionado por Cristo a fazer.

Pastorear ovelhas, fazer discípulos é uma tarefa que requer muito testemunho de vida. Em tempo de escândalos midiáticos e como se vê o flerte entre a igreja e a política por meio de pessoas que envergonha o genuíno evangelho da cruz, o ministro não tem tempo para outra coisa ao menos, ser pastor Jo 10:3-4, ser proclamador Lc 4:18 e ser administrador Tito 1:7, mesmo assim não requer fazer tudo, visto que o resultado será um homem esgotado, incapaz e consequentemente com uma igreja ineficaz.

O CONTEXTO

E muito próprio em todas as épocas e gerações, independentemente da idade que inicia o ministério ou a cultura em que se encontra, os homens que foram capazes na obra possuíam marcas semelhantes e forjado em um caráter que era comum. A verdade é que Jesus foi esse maior exemplo em seu tempo, agora divinamente recebido como Salvador, mas é o nosso maior exemplo porque Hebreus 1:3 diz ser Ele a expressão exata do Pai. Observado que Jesus inicia seu ministério estruturando uma Igreja nas pessoas, trabalhando as particularidades dos seus colaboradores, capacitando e acolhendo-os para se tornarem líderes conforme 2 Pedro 1:4 “...também para que por elas fiqueis participantes da natureza divina...”.

Consideremos que a capacidade do ministro é desenvolver o fruto do Espírito para melhor saber lidar com as questões da vida, seja através da bondade, justiça e verdade e isso é uma experiência que passa pela renovação da mente. E quando falamos em ser capaz falamos em capacitar, ensinar a aqueles que um dia poderá substituí-lo. Jesus disse em João 14:12 “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. Salientamos que essa substituição é um processo natural e necessário para que haja verdadeiro discipulado e renovação em consonância com o ambiente que ainda está por existir.

Todo ministro é um homem que um dia foi formado, porque Deus é quem ilumina as mentes e a visão. Deus compartilha do poder que é necessário conforme Ef 1:17-19. O olhar voltado para aqueles que são comissionados e o outro para aqueles que foram eleitos por Deus para um ministério público específico, que sem nenhum tipo de pavor, e muito menos o silêncio que omite o reconhecimento daqueles que possui forte característica que assemelha ao seu próprio e em especial o de Cristo, se observado que quem faz o título é o homem e não o inverso. Essa tendência é natural, e não pode ser ocultada, sem que a circunstância aponte para a capacidade de seu trabalho no seio da igreja.

Ocorre que os ministros capazes cultivam e amam a santidade todos os dias, é um compromisso que os injetam na seara da parceria com Deus e no compartilhamento dos sonhos para igreja, que são homens e mulheres cheios de vida que querem frutificar. O apóstolo Paulo alertou na II Timóteo 1:6 “...despertes o dom de Deus que existe em ti...” razão maior do chamamento primeiro por Deus e reconhecido pela igreja, é a imperiosa necessidade de não se distrair com as coisas desse mundo ou com aquelas que emperram seu ministério dentro de um propósito estabelecido para com aquela congregação. Desenvolver capacidades requer está pronto para viver tempo de colheita mais volumosas, mas que para isso exige ter conhecimento para pensar mais alto, avançar degraus da aprendizagem contínua com Deus e a arte de praticar e repetir processos para uma igreja sempre eficaz naquilo que faz.

A multiplicação de discípulos era um princípio no ministério de Jesus. Fazer esses discípulos conhecer, compreender, aplicar, analisar, sintetizar e decidir[1] questões, fazia parte do processo de sua santificação, para se tornarem capaz.

Sem a santificação os discípulos estariam expostos a pelo menos três pormenores que o tornariam incapaz e inconsequente:

·         A inveja: Essa expressa um sentimento baixo da raiva pelo sucesso alheio ou na frustação de conviver com a alegria de terceiro. Tão forte pode existir incorporado no lado emocional, o que se percebe uma fraqueza a ser tratada no seu interior, o que pode causar dores inconsciente pela desenvoltura e ousadia daqueles que parece ser o seu principal oponente e não é. E o seu maior aliado no ministério. Os sintomas mais grave da inveja aceita a perda para ver o outro perder mais. Mas em se tratando do Reino de Deus, perdemos almas para o inferno, o que é irrecuperável.

·         A cobiça: Ser o que o outro é, um sentimento muito pequeno, visto que a todos o nosso Deus deu capacidade para ser o que é útil na sua obra. Apesar de certa semelhança com a inveja, os dois procuram imitar o terceiro.

·         A competição: Apesar de ser um estimulo a inovação, não pode ser motivo para ganhar o que não é importante e nem fazer o que é necessário, entre eles atrapalhar, atrasar e entulhar a vida da igreja, com foco em uma disputa ministerial sem cabimento, ao invés de uma forte parceria para o avanço da missão na terra e crescimento do Reino de Deus.

Nos parece que isso já era suficiente para que os maiores inimigos dos discípulos fossem eles mesmo. Jesus foi discipulador, Ele passava a visão, missão doutrinas e princípios do Reino para que no momento mais a frente aqueles que seriam os líderes da igreja na terra vivessem com grandes visões no poder de Deus e soubessem delegar tarefas, para colher resultados em parceria com uma igreja ativa e missionária. Mas até que a importância da inteira santificação apareça como prioridade em um ministério pastoral e perceba que tais comportamento é uma arma contra si mesmo e seu ministério, fica evidente o envolvimento com coisas pequenas dessa vida, que o faz improdutivo e ineficaz - Lucas 22:24-30:

“E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior.  E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. sereis  à mesa E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.  E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel”.

Nisso abrimos nosso entendimento mais curioso que possa existir, que é justamente nos ambientes mas afetivos e de família que nascem tais indignos sentimentos, fruto de uma vida que ainda precisa vivenciar a segunda obra da graça. Ministro capaz não é super-homem, esse possui no decorrer da sua trajetória fadigas, que devem ser contraposta com vida de santidade contínua, que os tornam sensíveis a voz do Espírito Santo e flexíveis a mudança do seu tempo. 

AUMENTANDO A CAPACIDADE DE INTERAGIR  

A existência de um trabalho eficaz exige do ministro um contínuo e permanente viver sensível a presença do Espírito Santo. No entorno dos problemas do dia a dia ministerial há muitos problemas a serem filtrados, que somente com hábito de ouvir e pensar Deus, que haverá um melhor aproveitamento dos recursos humanos dentro da igreja, que é incorporada nas pessoas dos servos, que são as respostas a uma vida de oração. Mateus 9:38 “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

Observamos que a capacidade de interagir para uma igreja eficaz, torna necessário que a eficácia da resposta passe primeiro pelo relacionamento com Deus. Somente Ele poderá enviar os trabalhadores certos para a obra que a igreja precisa desempenhar na localidade onde se encontra. Se formos mais adiante podemos olhar para John Wesley e descobrir em sua trajetória um ministro que ficou descontente com a forma como os demais ministro de sua época conduzia suas respectivas igrejas e clamou por um avivamento espiritual que despertasse o amor santo entre os seus pares.

O que temos é um nível de cosmovisão e comportamento muito bem claro, que exerce a motivação e razões suficiente para criar estruturas sociais sólidas e com uma comunicação habilidosa. Assim temos um ministro capaz que interage com Deus para um relacionamento com as pessoas que serão tão eficaz quanto é o próprio. A igreja é o espelho do seu pastor, pois as ovelhas se parecem com seu pastor.  A capacidade de um ministério é conectado a alguém, além do cônjuge e filhos. “A capacidade de uma congregação é uma extensão e multiplicação do líder” diz STEVE.

MORRIS diz que “Jesus é a pessoa original dos seres humanos. Ele os criou, tornou-Se um dia, morreu por eles, e não pode ficar sem eles (...)” ele nos diz que o nosso pastor supremo convivia com um público muito variado e deu a cada um deles o que necessitavam, seja quando tratou os Cambistas do Templo (Mateus 21:12), os caídos (Mateus 11:28), os temerosos (Marcos 4:36-41), os rejeitados (Marcos 2:1-12), os enlutados (Lucas 7:11-22), os pecadores conscientes (Marcos 9:35-37), os endemoninhados (Mateus 15:21-28), os pobres (Marcos 12:41-44), os publicanos e coletores de impostos (Lucas 15:1-2), os gentios (Lucas 7:2-10), as mulheres (João 11:19-40), os Desesperançados (João 5:1-11), os Discípulos (Mateus 4:19), os vizinhos (Lucas 4:22-30), os religiosos (Lucas 12:1), as pessoas comuns (Mateus 15:13-14), os não membros da igreja (João 12:20-23).

Para que um ministério pastoral seja muito capaz e venha fazer diferença, impactando as pessoas, as características mais forte será aprender a viver como Jesus, conectando autoridade e ternura. O apóstolo Paulo em Gl 4,12-20 faz uso da palavra parrésia (παρρησία: franqueza no falar) para explicar que não é nenhuma ofensa aos seus irmãos e deixando claro que é oportuno sempre falar a verdade como a um amigo íntimo a quem quer bem. Jesus Cristo ao lidar com inúmeros grupos de pessoas, foi objetivo nas suas palavras de tal forma mostrar tanto autoridade no que dizia como humildade com que falava aos seus, mostrando um equilíbrio perfeito e eficaz que só é possível debaixo de uma vida constante de oração com Deus, para que tivessem o mesmo sentimento conforme carta aos Filipenses 2:5-11, o que nos permite assegurar que a eficácia está no uso correto da Palavra de Deus que julga o homem, o contrário não é verdadeiro diz II Tim 3: 16-17 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

Onde há autoridade da Palavra precisa estar presente a ternura e humildade de Cristo, dada a complexidade da incumbência ministerial, é um privilégio ser chamado para cuidar das coisas do Eterno (Hb 13.7), como também ser participante de uma escola do céu (2Tm 2.14-16) e compartilhar uma liderança cheia de pessoas que imitam a Cristo e sabem como convém com entusiasmo (1Tm 3.15).

O ministro capaz é muito entusiasmado com o estudo sistemático da Palavra e também com a pregação da Palavra e não se importa como, onde e quando vai ministrar (I Coríntios 9:20-23). Jesus Cristo o bom pastor, era presente onde as pessoas estavam e entregava a mensagem onde elas viviam, propondo mudanças que viessem fazer muito sentido um dia na frente, dando a eles habilidades que lhes permitiam compreender o Reino de Deus em uma escola a céu aberto, outras vezes nas sinagogas, como também na casa dos publicanos e pecadores.

Ainda que com muita dor, fadiga e idade avançada, o ministro capaz é um homem apaixonado pela obra de Deus, porque está plenamente convencido de que a divulgação das boas novas é o seu viver, até que seja chamado para estar com Deus.

CONCLUSÃO

O conforto da igreja eficaz, é sempre poder contar com uma liderança ministerial que tomam medidas concretas para manter a paz entre si, e o fazem porque amam a obra de Deus nas pessoas, portanto amam o próximo como a si mesmo. O crescimento é espontâneo e também será exponencial conforme a estrutura de cada um, porque a igreja não pode crescer além de sua liderança pastoral.

Portanto a capacidade de um ministro afeta a eficácia da igreja em toda sua trajetória. Quando lemos Atos 2:40-47 encontramos uma igreja ativa, participante, cooperadora, que mesmo quando não estão no templo adorando, construindo suas arcas, eles estão no seu dia a dia testemunhando do amor de Deus, servindo em missão e testificando do seu novo nascimento, como prova real do resultado consequente de um líder capaz em uma igreja eficaz.


Referências bibliográficas

BAXTER, Richard. O pastor aprovado. São Paulo: PES, 1989, p. 59.

BAXTER, Richard. O pastor aprovado. São Paulo: PES, 1989; CROFT, Brian. Prepare them to shepherd. Grand Rapids: Zondervan, 2014; STILL, William. The work of the pastor. Escócia: Christian Focus Publications, 1984.

Meet the Goodpeople: Wesley's 7 Ways to Share Faith - https://sites.google.com/site/ggapcwrn/Meet-the-Goodpeople-Wesleys-7-Ways-to-Share-Faith
TENNETT, Gilbert. The danger of an unconverted ministry. Disponível em: http://www.sounddoctrine.net/Classic_Sermons/Gilbert%20Tennent/danger_of_unconverted.pdf.

BAXTER, Richard. O pastor aprovado. São Paulo: PES, 1989, p. 59.

Morris, Venden. COMO JESUS TRATAVA AS PESSOAS Morris - CASA PUBLICADORA BRASILEIRA - https://www.levinformatic.com.br/Livros/Como-Jesus-Tratava-as-Pessoas(Morris-Venden).pdf

Steve Hofferbert – Palestrante oficial da Semana Teológica do STNB realizada em 14, 15 e 16 de Setembro/2020

[1]  Bloom's Taxonomy - https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_dos_objetivos_educacionais

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