A Coerência Intelectual do Pensamento Evangélico

 

INTRODUCÃO 

Atualmente se faz necessário analisar questões muito atuais que nos permite discorrer sobre a coerência intelectual do evangelicalismo – uma grande verdade e também uma paixão, conforme escrito na obra de MCGRATH (2007), onde refletimos sobre o papel da igreja e sua expressão de fé e como cada cristão estão respondendo a vocação da missão. Assim os primeiros cristão da era primitiva que enfrentaram os debates promovido no rompimento de uma era da religião mosaica, para a religião cristã. Os relacionamentos foram testados a todos os níveis possíveis e um dos maiores confrontos, se deu com as seitas gnósticas e o distanciamento da filosofia tradicional. Vencido o período patrístico e a medieval onde consolidaram suas posições teológicas e institucional, os cristão tinha pela frente no século XV mais um rompimento, agora com a igreja católica romana. Couberam aos reformadores denunciar os desvios da igreja, em relação aos princípios da verdade das Escrituras Sagradas e as práticas pagãs no centro da administração eclesiástica. Para todo esses períodos houve uma resposta, quando homens imbuídos de uma teologia fortemente bíblica, apoiado no nascimento da era crista, depositaram suas cartas na convicção que os movia para a coerência intelectual dos seus ensinamentos e sentimentos. Estamos agora diante de uma era moderna e contemporânea e o desafio agora é o retorno a verdade cristocêntrica em um mundo constituído sob o alicerce do relativismo intelectual. 

A Coerência Intelectual do Pensamento Evangélico

Temos um material em mãos de muita riqueza produzida por MCGRATH, onde a proposta dada por ele foi delineada e visa abordar de forma organizada, os caminhos que levará o futuro ocidental na defesa dos pleitos da fé cristã, contra as ideologias competitivas e teorias divergentes. (MCGRATH 2007, p. 9). Ele vai falar do amadurecimento do evangelicalismo, que tem nisso a estrutura suficiente para sobrepor a frentes de desvios cristã. 

Está no perfil de McGrath as qualificações para tratar de um assunto tão importante para nossa compreensão, visto que tem concentrado seus estudos na área da história do pensamento cristão, com ênfase particular na relação entre as ciências naturais e a fé cristã. 

Um trabalho dividido em uma introdução e mais cinco capítulo, que de forma sintética e ao mesmo tempo densa, debate sobre as bases de apoio do evangelicalismo e o seu enfrentamento real. Os desafios agora são intelectuais e surgiram nos do pós-modernismo, pós-liberalismo e o pluralismo religioso. São apresentados por McGrath na introdução as quatro razões, pelas quais, o evangelicalismo não está disposto ao intelectualismo: O legado fundamentalista, que divorciou a teologia acadêmica dos cristãos; A aliança com critérios pragmáticos que enfatizam o crescimento da igreja e a pregação antropocêntrica; A secularização da teologia acadêmica, que afastou os teólogos da realidade vivenciada pelas igrejas; e o elitismo da teologia acadêmica, que era diferente da teologia populista do evangelicalismo.

Saindo da introdução e dos aspectos que fazem do evangelicalismo uma linha de pensamento a ser considerado pragmático, o capitulo primeiro, é uma mensagem sobre a singularidade da pessoa e obra de Jesus Cristo. Nisso ele vai sustentar que o cristianismo é ímpar, entre todas as religiões do mundo, onde “a figura histórica que se constitui no seu centro – Jesus Cristo” (MCGRATH, 2007 p. 23). Uma norma definitiva da natureza de Jesus Cristo é uma posição para o campo do Evangelicalismo, que da ênfase a autoridade de Jesus Cristo através do seu ensino, uma amostra derivada dos seus princípios morais existentes. Ou seja um ensino derivativo, e não inerente – essa é uma posição sem precedente. Como visto McGrath, distribui em sua literatura um enaltecimento da pessoa e obra de Cristo vai de encontro com a visão pós-moderna que teve a sua gênese no iluminismo, que trazia a razão humana como um luzeiro. Ele quer definir que em momento algum Jesus não é apenas uma ideia, mas sobre tudo uma pessoa que tem todos os valores para sustentação de uma cosmovisão.

Avança sua literatura apresentando no primeiro capítulo, cinco evidencias da importância de Jesus: sua pessoa e sua obra. O primeiro é o revelacional: “para os cristãos, Jesus é a personificação e a auto revelação (sic) de Deus”, diz o autor. Assim, Jesus não é uma ideia e sim uma pessoa. Com a encarnação o que era μετα (metà = depois de, além de) que se tornou Φυσις (physis = natureza ou física). Em segundo lugar, Jesus é extremamente importante para Soteriologia, uma vez que a salvação vem d’Ele e por meio d’Ele. Em terceiro lugar, McGrath destaca a visão mimética de Jesus, o qual é para os cristãos não só um exemplo moral, e sim a certeza da conformidade à Sua imagem. Em quarto lugar Jesus tem importância doxológica, uma vez que (mesmo que a razão humana não entenda) ele é a motivo e o meio da adoração ao Deus único. Finalmente, Jesus tem uma singular importância querigmática, já que ele é a mensagem a ser proclamada por todos.

Ao entrarmos no segundo capítulo, vamos deparar com a abordagem à autoridade da Escritura. McGrath inicia destacando que “o princípio da suficiência da Escritura é de importância central para o evangelicalismo” (MCGRATH, 2007, p. 45). Ele deixa-nos entender que aqui há uma concordância primordial do evangelicalismo e a Reforma – seria a continuidade da Reforma. Ele deixa transparente nesse ponto que assim como na reforma que seguiu suas convicções conectando a compreensão da escritura e a pessoa e obra de Cristo, o evangelicalismo também está no mesmo processo. Segundo o autor, “a Escritura está literalmente centrada em Cristo e Cristo está nela envolvido. Só por meio da Escritura ele pode ser conhecido” (MCGRATH, 2007, p. 46). Ou seja seria para o evangelicalismo o entendimento da ligação íntima entre o Deus encarnado (Jesus Cristo) e o Deus revelado (Escritura).

Segue McGrath adiante discorrendo sobre a “crise de autoridade bíblica”, que é um paradoxo na modernidade. O paradoxo está no fato que a quantidade de cristãos que consideram a Escritura Sagradas como autoridade está aumentando e o de liberais diminuindo. Baseado nessas características, ele entende que a “crise de autoridade das Escrituras” é um conceito moderno de pensar. Então ele vai expor que muitos teólogos em sua forma conservadora, não aceitam nada fora da herança cristã, o que corresponde afirmar que a Escritura fica mínima em sua autoridade. Vejamos que essa posição, assemelha aos dias de Constantino e a ditadura de Adolfo Hitler, que viabilizaram uma campanha para exercerem controle sobre o cristianismo. Para esses governos, os cristãos deveriam se libertar da autoridade das Escrituras Sagradas – Mas “muitas vezes os libertadores da Escritura passam a encerrá-la imediatamente dentro de sua visão de mundo” (MCGRATH, 2007, p. 55).

O assunto sobre à autoridade das Escrituras Sagradas, se estende na obra literária e McGrath escreve quatro temas correlacionados a saber: cultura, experiência, razão e tradição. Ao escrever sobre à cultura, ele diz que muitos liberais têm afirmado que “a teologia deve buscar sua legitimação e justificativa pública engajando-se com a cultura ocidental” (MCGRATH, 2007, p. 55). Mas ele tem uma crítica forte a essa posição liberal, quando diz que com “o surgimento do nazismo e stalinismo já têm tornado muitíssimo claro, tendências culturais precisam ser criticadas” (MCGRATH, 2007, p. 60). A cultura é mutável e tem suas particularidades em cada povo. Essa é a razão pela qual o cristianismo fica na linha imutável, que transcende as particularidades culturais de cada local, isto é, a auto revelação de Deus (Escritura). Ao destacar a experiência o autor assegura que duas abordagens devem ser observadas: a primeira, defendida por escritores liberais, é de que a experiência provê um recurso fundamental para a teologia; a segunda, defendida pelo evangelicalismo, afirma o oposto, a teologia oferece uma estrutura interpretativa pela qual a experiência humana é interpretada. McGrath aponta uma dualidade, onde para a teologia não há espaço para separa-los, pois a “a experiência e o entendimento são como dois lados da mesma moeda que reforçam e embelezam um ao outro” (MCGRATH, 2007, p. 74). Quando surgiu o Iluminismo, a ponta de lançamento estava na autoridade da razão humana, que para eles deveria ser acessível todo tipo de conhecimento, de forma universal. Pela racionalidade, acreditava que o homem deveria acessar o divino. 

McGrath faz uma diferenciação, onde a razão (a faculdade básica do ser humano de pensar) e racionalismo (“dependência exclusiva somente da razão humana”). Assim ele avança na sua reflexão sobre os estágios que resultaram no racionalismo: o primeiro como o evangelho era racional, seria natural “demonstrar que o cristianismo fazia sentido e se apoiava em fundamento completamente razoáveis”; o segundo, diz respeito à argumentação (presente nos pensadores da Inglaterra e da Alemanha) de que o cristianismo era racional. Sendo racional a fé deve ser capaz de ser deduzida em seu todo pela razão humana. Nesse termo o deus da razão está limitado a sua própria razão finita, logo não estamos falando do Deus infinito pregado pelos Teístas. Ainda tem alguns que postulam que a razão deve ser invocada, quando a escritura não estiver de acordo. A tradição ajuda nos estudos da Escrituras, como comprovado ao longo da história, entretanto deve ser colocada no lugar de serva e não de mestre.  

McGrat aborda a erudição bíblica utilizada no últimos dias no estudo de gênero narrativo, e nessa conclui que a crise de autoridade não procede no meio do evangelicalismo – essa tem reafirmado a autoridade das Escrituras em sua essência. Assim ele segue adiante após abordar a coerência interna dentro do evangelicalismo, passa adentrar em uma questão mais ampla: “a coesão e resiliência do evangelicalismo em face de seus rivais intelectuais e teológicos no mundo contemporâneo” (MCGRATH, 2007, p. 99). 

No terceira capítulo entra em cena o “pós-liberalismo”, que foi destacado nos anos 60 após uma grande desilusão com o liberalismo teológico, onde McGrath vai citar William C. Placher. Nisso ele vai trazer três características fundamentais do pós-liberalismo: a primazia da narrativa como uma categoria interpretativa para a Bíblia; a primazia hermenêutica do mundo criado pelas narrativas bíblicas sobre o mundo da experiência humana; a primazia da linguagem sobre a experiência. McGrath define muito bem o que é o liberalismo, como uma posição teológica, e não como uma cultura ocidental, alimentada por muitos. O autor explora as origens do liberalismo, através da análise histórica, ele acentua que o liberalismo tem tentado, ao desse tempo de sua existência, combinar doutrinas fundamentais para a fé cristã com os elementos do espírito de cada época.

Segue a abordagem de McGrath sobre a “teologia pública”. Ele assevera que as suas proposições, das quais ele destaca três, possui falhas: Em primeiro lugar elas são abstrações improdutivas; Em segundo lugar ela é pouco mais do que uma rendição à cultura secular; em terceiro, a tese de que a linguagem e os valores da cultura secular são universalmente válidos não é mais levado a sério com o fim do Iluminismo. Na sequência, ele apresenta a crítica ao pós-liberalismo do fundamentalismo liberal. Os liberais haviam maximizado o status do secularismo tornando-o de forma enganosa, merecedor de crédito para o cristianismo. Já o pós-liberalismo evitou esse suicídio apologético.

Após, McGrath aponta uma crítica evangélica do pós-liberalismo, destacando que é necessário olhar de forma prefaciada, as virtudes, das quais ele destaca três: Primeiro, sua ênfase na importância distinta do cristianismo, e sua recusa estudada e respaldada em seguir a precipitação forte do liberalismo na jornada para identificar a verdade do evangelho como uma norma cultural liberal do fim do século XX, e em especial na América. Segundo, sua insistência na Escritura como fonte fundamental, que rege os valores cristãos. E por ultimo ele assume que a pessoa de Jesus Cristo, é central dentro da vida e pensamento da igreja cristã. As críticas apresentadas por McGrath têm como alvo três grandes pensadores pós-liberais: Lindbeck, Hauerwas e Frei e são feitas por meio de perguntas: O que é verdade? Por que a Bíblia? Por que Jesus Cristo? Ao responder estas perguntas o autor mostrar a inconsistência do pós-liberais, como foi do liberalismo.

Agora estamos nos detendo com o quarto capítulo, onde o auto McGrath vai trazer um estudo sobre o evangelicalismo e pós-modernismo, que segundo suas palavras, “é explorar os contornos deste movimento do pós- modernismo, e avaliar as implicações para o evangelicalismo nesse contexto” (MCGRATH, 2007, p. 137). Para o autor o pós-modernismo na história, é uma reação ao iluminismo europeu, amadurecido na América do Norte, o qual tinha por característica o destaque na confiança da razão humana. Assim ele sustesta que essa concepção, mostra ao homem que tudo que precisa estar no núcleo da sua razão, logo é o homem a fonte da moralidade e ética.

Nesse mesmo entendimento, há um descarte do sobrenatural, pois o mesmo não é valorizada na razão. O extremo dessa ideia foi à morte de Deus defendida por Nietzsche. Parece ser muito confortável conceber esse pensamento, mas quando nos deparamos com o “pós-modernismo”, o Iluminismo foi destronado e as ideias da razão chegou ao fim. Por isso que o “pós-modernismo” é um resultado final do colapso, provocado pela falta de confiança na razão. E o com isso que toda apologética evangélica e reflexão teológica, teve que deixar a voz do iluminismo no passado, pois perdeu a importância no cenário.

O evangelicalismo foi influenciado pelo iluminismo, em especial em Princeton, por meio de homens como Charles Hodge, Archibald Alexander  e B. B. Warfield, e mais recentemente pelos escritos de Carl Henry , Francis Schaeffer , dentre outros. Assim vamos lê que McGrath afirma que certas ideias iluministas foram trazidas a bordo sem uma crítica contundente por parte dos evangélicos, o que tornou um efeito negativo para o mesmo.

McGrath enumera as áreas de influência do iluminismo: Em primeiro lugar, a natureza da Escritura. Existe dentro do evangelicalismo a tendência de declinar o valor da Bíblia, como uma fonte de doutrinas cristãs, e de negligenciar, suprimir ou negar seu fator narrativo. A segunda influência é no campo da espiritualidade onde existia no entendimento do texto bíblico, uma tendência a aceitação de fundo histórico e seu verdadeiro sentido para os dias atuais. Podemos observar que ainda se busca valorizar o raciocínio. O iluminismo influenciou a apologética, porque encontra no evangelicalismo margem de atuação, dentro das fronteiras da razão, ainda que aponta para as credencias da fé cristã em sua inteireza. Por ultimo o iluminismo influenciou o evangelismo, uma vez que no evangelicalismo, o persuadir é um instrumento de relacionamento com as pessoas.

Prosseguindo com a abordagem de McGrath, ele trata da “morte da modernidade”. Para ele “a pós-modernidade é uma noção vaga e mal-definida (sic), que talvez pudesse ser descrita, em determinado plano, como a perspectiva intelectual geral que surge após o colapso da modernidade” (MCGRATH, 2007, p. 151). Nesse contexto podemos vê que essa foi uma desilusão total, quando os frutos desse tema não correspondia as necessidades dos dias de sua existência, um verdadeiro contraste. As diferenças entre modernidade e pós-modernidade são evidenciadas pelo autor como uma fundamental acontecimento na história. A conclusão que McGrath chega é que o evangelicalismo que temos agora, permite um grande poder de elasticidade e coerência em face aos altos desafios da atualidade, quando postos em confronto ao iluministo e a fragmentação pós-moderna. Assim McGrat termina sua eloquente obra defendendo a única verdade, ancorada somente no cristianismo.

No fim do seu livro, passando o quinto e último capítulo é apresentado o “Evangelicalismo e o Pluralismo Religioso”. McGrath assevera que “o evangelicalismo afirma de maneira segura que o evangelho cristão é singular, e não pode ser confundido ou identificado com nenhuma outra religião ou filosofia de vida” (MCGRATH, 2007, p. 169). Esta afirmação evidencia a urgência diante da pluralidade de ideias que estamos vendo no ambiente religioso atuais, tal qual como ocorria nos dias do apóstolo Paulo. Nesse mesmo campo está uma invocação ao pluralismo intelectual que é o fruto do colapso da ideia lluminista de conhecimento universal.

Quando mais adiante na obra, vemos uma clara distinção do “pluralismo descritivo” e o “pluralismo prescritivo”. Para McGrath em sua abordagem fica sua posição eminente, onde ele considera ambas as formas de pluralismo, meramente falhas e repletas de contradições internas, que não corresponde ao ambiente real como ele é exposto. Por isso parece fazer muito sentido somente para aqueles que não tem compromisso com a verdade cristã, e sim com a cultura em seu redor, com todas suas razões expostas a equalização humana. Logo, assevera que as religiões são diferentes em seu ensinamento – pois o conceito fundamental que as tornarias iguais, não são consensuais como no exemplo da natureza e mediação da “salvação”, Deus, dentre outros assuntos são diferente nas mais variadas religiões.

Nesse momento da obra, McGrath vai trazer a ideia do diálogo entre as religiões. Ele inova ao trazer o conceito do respeito mútuo, entre cristãos e não cristãos, mas podemos salientar conforme sua posição que não se trata de todos falarem a mesma língua doutrinária. Isso porque para os pluralistas a multiplicidade de conceitos sobre o exercício da fé, das crenças (Deísmo, Teísmo, ateísmo, politeísmo, seja quanto for), compreende a essência do pensamento humano e seu direito em crer ou deixar de crer no que quiser, sem ser discriminado por isso. Para os pluralistas pode-se até dialogar, desde que haja “tolerância”, o que para eles é quase um sinônimo de concordância. E certo que dialogar implica tão somente em considerar o outro e respeitar, não é o mesmo que concordar. Nossa tolerância as demais religiões, termina onde a verdade absoluta começa. 

Sabemos que o evangelicalismo vive em um mundo plural, mas entendemos que o mesmo não deve recurar de seus valores essenciais cristão, em nome do respeito. Precisamos de uma postura apologética em relação a este assunto e não devemos como cristão nos omitir. A integridade cristã para McGrath, deve ser respeitada e cada um resista às pressões culturais, que tem como objetivo homogeneizar a crença. As diferenças entre religiões existem e prescisam serem ditas publicamente e levadas à prática. (MCGRATH, 2007, p. 177).

A cosmovisão de McGrath nos faz compreender o evangelicalismo americano com a cultura intelectual contemporânea. O autor é didático em sua obra e utiliza uma metodologia cientifica, de forma sistemática e lógica. E de grande conhecimento o assunto para ele, e a sua contribuição na academia, reside na proposta demonstrada da coerência intelectual interna do evangelicalismo, alicerçado em Jesus Cristo. McGrat se propõe nessa obra depositar seu ponto de vista sobre futuro num mundo ocidental pós-moderno, com suas ideologias competitivas e teorias divergentes de forma ampla. 

O contexto do livro é puramente americano e não tras um panorama real da América Latina (Brazil), ainda que nossa cultura e teologia são influenciadas extremamente pela teologia americana. Apresentarei em tópicos mais abaixo como estamos pensando sobre o evangelicalismo na América latina. 

A defesa de McGrath é acadêmica, pois utiliza uma teologia apologética, com um teor muito atualizado que abrange as mais variadas camadas da sociedade americana. O todo visa relacionar a confiabilidade da revelação cristã unida a ao potencial transformador que anuncia um diálogo rico para a proclamação do evangelho de forma criativa e usando todos os recursos possíveis, seja os literários, das ciências naturais, dos recursos da mídia atual, dentre outras.

A cosmovisão coerente do evangelicalismo na pesperctivas de McGrath ao longo do corpo dessa obra, fundamenta o nível de resposta que devemos dá ao mundo. A pós-modernidade com o seu relativismo a nível anti-bíblico é contraditório e não devemos nos ocupar desses valores sem revelação. O resgate que devemos fazer enquanto estudiosos da matéria exige um empreendimento de coragem que nos permita aliar nosso desejo e certeza de que a Bíblia é a Revelação de Deus (e única verdade absoluta) e nela estão as respostas mais adequadas às dúvidas mais profundas e sinceras dos corações da humanidade. E um posicionamento apologético, que não espreita as regras inflexíveis e impessoais, mas que desvenda os omissos da vida pela submissão ao Espírito Santo.

Podemos dizer que a soluções dos problemas dos dias atuais, não deve estar centralizado no corpo da sociologia e da antropologia somente, mas também deve estar respaldada pela perspectiva bíblica teológica. Não são as soluções pragmáticas que deve merecer nossa atenção, mas as esquecidas que foram verdades fundamentais no passado da história cristã. Não é uma remodelagem do pensamento cristão aos pressupostos do passado, mas resgatar urgente a teologia que colocou Jesus Cristo no centro da Reforma – como redescobrir Martinho Lutero, que redescobriu Agostinho de Hipona.

Para McGrath, a obra de Jesus Cristo é de fato o ponto mais alto do resgate do cristianismo. Nos últimos dias a pessoa de Jesus foi deixado em um plano pouco importante, e é a Cristologia a síntese da salvação da humanidade. Pensamos que estamos vendo as igrejas substituírem a fé por entretenimentos variados – uma moda que não tem referencia e não pode ocupar o espaço de Cristológico. Jesus Cristo é o suficiente caminho, que conduz a humanidade a salvação, através da cruz, que foi único método de Deus para conceder plenitude de vida aos homens.

REFLEXÃO DO AMBIENTE EVANGELICO ONDE ESTOU

Atualmente estamos vivendo no Brasil com um ministério pastoral, sempre em confronto direto com a necessidade de escolher entre o que é urgente e o que é importante. O ambiente evangélico é muito pluralizado e a demanda ocorre, em uma esfera desproporcional ao tempo, a saúde e outros recursos, tais como o capacitação de obreiros e lideranças comprometidas com as doutrinas cristã legítimas. Quando queremos absorver as demandas ministeriais locais, somos levados a uma expectativas dualista: a nossa pessoal e a do rebanho. 

O padrão de evangélico brasileiro é em sua essência muito assombrado pelo movimento econômico/político do país, assim como em alguns lugares do globo, surge a interferências climáticas, sanitárias e violências entre outros. Diante das tensões causadas pelas demandas e expectativas ministeriais em um país tão continental e carente de educação e consequentemente sem obreiros capacitados e líderes permanentes, localizamos o locus do problema do evangelicalismo “dentro de nós”. 

Desde os anos de 1970 a América latina é palco de governos militares. Um tempo de movimentos contados, e de muita expansão denominacionais também, haja a vista o nascimento do neopentecostal ismo . Já em 1986 com vários países latinos americanos sem os governos militares, entre eles o Brasil, em uma grande concentração de teólogos na cidade boliviana de Cochabamba, nasce FTL - Fraternidade Teológica Latino-Americana  ou conhecida como “Fratela”.  Dessa instituição saiu as novas formas de pensamento do “ser evangélico” na América Latina, que ecoa até os dias de hoje em nosso ambiente pastoral. 

Hoje podemos refletir fortemente sobre as questões centrais do que é ser evangélico e qual a nossa identidade latino-americana, nesse contexto. Aqui nessa seara evangélica, olha o contexto político, econômico, histórico, cultural e simbólico, como parte da vivência da fé cristã. Isso torna o nosso ambiente muito diferente do que é visto nos modelos do norte-atlântico ou anglo-saxã e até mesmo a germânica como a africana e do sudeste asiático. A teologia em nosso cenário é muito contextual. Personagens mestres nessa reflexão contextual atuaram fortemente, como o equatoriano René Padilla, os peruanos Pedro Arana e Samuel Escobar, o porto-riquenho Orlando Costas, o colombiano Luciano Jaramillo, o mexicano Rolando Gutiérrez- Cortez, o brasileiro Robinson Cavalcanti e norte-americanos natos, como Sidney Rooy e Juan Stam. Essa trajetória deu início o que poderia ter chamado de teologia profundamente bíblica da Reforma Protestante do século XVI. 

A intenção da FTL, era romper com a falta de liderança precária no seio das igreja, e tornar essa equipe, um quadro articulado de pensadores evangélico contextuais, conforme a realidade local de seu pastoreio. Era um tempo de proposta urgente para uma missão integral produzindo expressões convictas, de uma teologia proclamada no evangelho para “o homem todo”. Importante aqui relatar que essa expressão “o homem todo” é algo elevado que dá rumo o cenário do século XXI na igreja brasileira - o evangelho não é só para a “alma”. Seria isso então um instrumento marxista como referencial teórico?

Identificando quais temas e abordagens são relevantes

Os temas relevantes hoje para igreja da minha comunidade é continuamente social. Apesar de estarmos separados do Estado (laico), não podemos nos omitir a responsabilidade de igreja. Aqui no Brasil o Estado não é inimigo ou um obstáculo. Temos um cenário muito promissor de cooperação e também um espaço saudável para expansão, onde a igreja consegue se mobilizar, no propósito real de intervir e sermos solidários com toda a sociedade.

A assistência social, é um tema das Escrituras Sagradas e por assim dizer, não estamos falando de um assunto novo para igreja, nisso a igreja brasileira é consciente e o povo cristão é movimentado naturalmente para essa questão. Ao olharmos o contexto bíblico, vamos trazer um exemplo de comunidade que sempre foi um auxílio material aos menos favorecidos. Como a importância de assistir às pessoas que estão carentes de assistência social, de ajuda, como os órfãos e as viúvas em suas necessidades e dificuldades, ajudar os fracos, os que estão na prisão e os maltratados. Estamos conforme declara BLOESCH (1978, p. 57): “Nós glorificamos a Deus quando alimentamos os famintos, vestimos os nus e visitar os enfermos na prisão, pois Cristo se identificou com os pobres e enfermos em nosso meio”.

Ao analisar os exemplos do passado, não temos como relevante hoje ficarmos apenas no plano da oração pelos problemas sociais que afligem o mundo – mas desejamos ardentemente nos envolver práticos com algum tipo de serviço social. A característica da igreja no meu ambiente é de estender as mãos aos necessitados, e o nosso público cristão dão o valor ao levante do propósito de ajudar ao próximo, seja para arrecadar alimentos aos necessitados, remédios, cadeiras de rodas para deficientes. As grandes denominações de massa, atuam em linha mais avançadas com clinicas de cuidados de dependentes químicos e sua recuperação, bem como hospitais, escolas de educação formal e até universidades próprias ou associadas. Ainda que tudo isso vem ser um compromisso do Estado, a igreja em nosso contexto brasileiro não deixa de fazer cumprir com seus deveres bíblicos fundamentais, de estender as mãos aos necessitados, pois é a nossa vocação de púlpito.

PENSAMENTO EVANGELICO CONTEMPORÂNEO

Como vimos no tópico anterior, a América Latina tem a sua própria teologia, e a FTL  tem sua participação no processo de transformação da prática ministerial nesse continente, e foram no auge de sua atuação no passado, responsáveis por alterar a dinâmica do atual movimento pentecostal latino-americano . O movimento pentecostal para BLOESCH (1979, p. 236): “É comumente pensado que a renovação carismática significa um florescimento da religião evangélica, mas também aqui devemos ser cautelosos. Embora haja reconhecidamente um novo zelo pelo estudo da Bíblia e uma redescoberta da obra santificadora do Espírito Santo no neopentecostalismo, há ao mesmo tempo a tentação legalista de basear a justificação em um tipo particular de experiência religiosa, em vez de no sacrifício perfeito de Cristo no Calvário.”

Antes de abordar o pensamento evangélico Latino Americano e em especial no Brasil, preciso abordar o sistema do conjunto político, que influenciadoras denominações herdeiras do “o homem todo” são protagonizadoras dessa transformação real da visão do neopentecostal, com compromisso político, com partidos e candidatos. O universo religioso evangélico no continente cresceram de maneira inversamente proporcional ao recuo dos católicos, o que deixa evidente que esses cristãos evangélicos, vieram da seara católicas.

Os resultados da Cairn International ”, com dados até 2014 mostra um quadro caótico para os Católicos romanos, enquanto que os evangélicos em seu conjunto subiram a 19%. A presença maciça da expansão evangélica pentecostal cresceu rapidamente nas últimas cinco décadas, que coloca em cheque a supremacia histórica da Igreja Católica no continente.

Quando analisamos esses últimos resultados estatístico, podemos ver o resultado da teologia implantada nos idos de 1970, que demonstra o tamanho da força religiosa dos cristãos evangélicos, que coloca contra a parede o catolicismo tradicional, enfraquecendo o seu campo de atuação o que traduz na compreensível processo evangélico de conquistar a frente políticas em vários países latinos, combinado com o espaço da liberdade que é pregado, como um evangelho de um “homem todo”.

O pensamento evangélico no início do século XX, era de lançar as massas a ideia de liberdade de consciência e a separação entre a Igreja e o Estado. O que vemos agora, é uma orientação sensível no sentido antropológico, que margeiam a sociedade e seu corpo eleitoral, profundamente marcado pela escassez de líderes comprometidos com as necessidades básica do homem. Nesse prisma está um evangelicalismo moral, que coagula com mudanças culturais profundas que passa o continente. 

Nesse ambiente, está expresso um pensamento contra o aborto, às uniões homossexuais, à legalização das drogas como a maconha, à introdução da educação de gênero nas escolas, a luta contra a corrupção nos setores públicos e sobretudo na política e o endurecimento das leis contra vários tipos de crimes.  Dentro dessa conjuntura os evangélicos brasileiros estão unidos e prontos a neutralizar políticos que jogam em outros campos. Isso se resume a forma mais pura de ser protestante de fato – é uma posição e não um pensamento em si. Tenho duas impressões sérias sobre isso: uma é que existe agora a possibilidade de educar a sociedade com teor de missão, orientando para um crescimento qualitativo e outra é que pelo mesmo mecanismo, podem orientar a igreja para o crescimento somente quantitativo. Esse último já é mais presente e atraente. Os líderes evangélicos de massa não mudaram, e continuam com uma visão e sem missão do reino.

A igreja em sua plenitude, com toda sua ética social só se estabelece no que é importante para o reino, se ela estiver interessada na missão do reino. Aqui temos um incursão somente eleitoreira – uma visão de negócio nas costas do pensamento social. A frente desse carro, está a teologia da prosperidade como base de um novo protestantismo conservador, mas duramente contra o comunismo e ecumenismo (anticatólico). Eles tem trabalhado incansáveis através de evangelização televisivas, difusão em massas por meio da comunicação tecnológica - uma síntese do tamanho do poder conquistado, a partir de uma renúncia aos padrões americano/europeu de pensar. Uma sintonia com ERICKSON, 1998, p. 117) que comenta: “Mesmo dentro do evangelicalismo, muitas pessoas consideram a palavra de certos oradores de “grandes nomes” têm quase o mesmo valor que a Bíblia.”

A igreja católica nesse mesmo período, encostada na teologia da libertação  que foi um movimento para reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã, para responder as necessidades básicas sociais do homem, trabalhou desde 1971 também na América Latina para difundir tais pensamentos, que no geral é como a teoria marxista, com proposta relativista, com uma visão materialista cristianizada. E o lumiar da minha posição, está no fato deles aceitarem com naturalidade o ecumenismo e à enculturação da fé. Já vimos essas propostas no século XIX, e foram somente ideias socialistas. 

Ao considerar as transformações que a América Latina sofreu a partir de 1970, acredito ser necessário nos deter na influência que o pensamento da teologia latino causou e como um agente místico rompeu as fronteiras da fusão da fé com o ideal econômico neoliberal. 

Definição prática do evangelicalismo

O evangelicalismo é um termo muito amplo e no todo não descreve tudo que encontramos no pós reforma, quando o movimento quis favorecer a relação pessoal com a pessoa de Jesus Cristo. A definição prática do evangelicalismo no meu contexto brasileiro é uma extensão muito contemporânea, que vai além da Cristologia, e atualmente paira no plano da Pneumatologia. 

A pluralidade religiosa evangélica no Brasil, não nos permite usar corretamente a expressão “protestante”, logo isso já é um problema para definir o sentido amplo do evangelicalismo como conhecido nas academias teológicas. Ao lermos "A cena teológica hoje" de ERICKSON (1998, p. 35) descobrimos o seguinte: "O denominacionalismo, que está em declínio na cultura americana, é também um fator muito menos significativo no trabalho teológico. Exceto em escolas fortemente confessionais, Teologias católica, luterana ou batista não são os principais tópicos de discussão. Assim como as igrejas adotaram nomes de igreja mais genéricos, também na discussão teológica; as doutrinas que estão especialmente relacionadas às diferenças denominacionais, como os sacramentos, estão recebendo menos atenção do que no passado". Aqui no Brasil, o evangelicalismo é muito diferente. Defino como num movimento transdenominacional caracterizado por uma ênfase na busca do poder e dos dons espirituais. Quando eu chamo de transdenominacional – é porque na prática não estamos lidando com um pensamento exclusivo de uma denominação religiosa, mas de várias denominações diferentes, em busca do poder espiritual em sua essência de culto e fora dele, são ativistas no evangelismo de massa ou na ação social e também na militância política. 

Ao sintetizar o meu contexto, posso apontar a ausência de fronteiras institucionalizadas, e a consciência pessoal de cada cristão. Isso vale dizer que aqui as pessoas não estão fixados em uma denominação em função da doutrina que ela professa – aqui as pessoas são interdenominacional, ou seja, estão inseridos no aspecto subjetivo do movimento, sendo presente em qualquer lugar, desde que esse alimente sua identificação de fé e estilo. Por isso que muitos cristãos brasileiros, caminham muito mais na fé cristã, pelo papel que exerce um líder, do que pela força que há no nome da instituição denominacional, que podemos dizer ser temporária, conforme o conteúdo e intensidade projetada. A sentença dos cristãos na minha comunidade, é conservadora, e também transcendente. Muitos não vê barreiras denominacionais doutrinárias – apenas são cristãos que são capazes de estar em qualquer denominação, e tem como um fundamental apenas as mesmas doutrinas básicas cristã comum - visto que são cristão de uma geração latina-americana, de fundamentos teológicos nascidos em um ambiente de profundas agitações políticas e sociais.

CONCLUSÃO

Finalizando essa pesquisa no conteúdo rico de McGrath, enriquecidos pelo seu "prolegômenos à formação de uma mente evangélica", onde ele afirma que a coerência e a credibilidade é uma condição essencial para um engajamento evangélico renovado com a vida intelectual. Assim foi elencado ao longo do trabalho, tanto a compreensão de Jesus Cristo, como das Escrituras Sagradas, frente as implicações de um mundo que passou pelo pós-liberalismo, pós-modernismo e pluralismo religioso. 

Sabemos o conceito da essência da linguagem teológica, que é aproximativa, condicional, comparativa, o que requer de nós entendermos que não poderemos em nenhum instante conhecer Deus em sua totalidade. E uma percepções que temos do divino. Isso ancora uma magna compreensão de que a teologia está sempre fazendo, construindo e não será um processo acabado. A imperfeição das mãos humanas vai ser depurado, na perfeição divina, por isso a teologia que fazemos requer revisões e correções, acréscimos e esclarecimentos, num retorno constante à Bíblia.

Ao abordar uma leitura do evangelicalismo tradicional, foi trabalhado a ideia primordial de mantermos a distancia do racionalismo adestrada no iluminismo, tanto quanto sair do flerte das ideias sem o refino teológico produtivo. Os novos movimentos brasileiros e latinos que fez surgir uma nova definição de evangelicalismo, são sombras do intelectualismo cristão, herança gerada na história filosófica, sementes dos debates eruditos contemporâneos, que vieram influenciados pelo Iluminismo do século XVIII sobre o Protestantismo na Alemanha, Inglaterra e América do Norte.

Está muito claro para mim os aspectos do Pós-modernidade, que foi introduzido no local onde estou inserido, pois é presente nesse contexto indivíduo com sua verdade particular, que esforçam para que suas concepções existenciais sejam válidas e dignas do respeito de todos. São pessoas que estão em todas as denominações do Brasil e até mesmo nas históricas (reformadas) que foram influenciadas por um evangelho mais fácil, deixando de lado a firme defesa da verdade genuína da mensagem da cruz, dando espaço para uma "mente mais aberta", contrária às concepções cristãs apostólica (no sentido de doutrinas originais). Assim estamos convivendo com uma hermenêutica relativista, sem expressão bíblica na profunda busca da intenção do autor das Escritura (é a apresentação da verdade múltipla, atribuindo ao texto bíblico o sentido mais conveniente) - também há um discurso conciliador, onde o espaço para o discurso que condene o erro é irrelevante demais - ênfase excessiva na liberdade humana, onde o modelo teológico que domina é como o Teísmo Aberto, casa da hipervalorização da vontade livre do indivíduo, sendo esse cristão livre para atribuir às Escrituras o que desejar; é livre para construir a ética que for conveniente – e o afrouxamento ético/moral, assim o impacto mais desastroso desse pensamento, é a ideia de um deus impotente e ignorante, que pouco pode fazer, diante das desgraças humanas, porque está nas mãos dos homens o seu próprio destino. Portanto o que nos parece que qualquer interferência de deus nesse processo, implica na afetação da livre vontade, tornando Deus culpado por não agir de forma "politicamente correto". Concluo que esse o deus do cristianismo pós-moderno não é o mesmo Deus das Escrituras Sagradas.

FONTE 

A Passion for Truth - Alister McGrath, IVP 1996  

Christian Theology, Millard J. ERICKSON, 1998

Essentials of Evangelical Theology – VOL. I - Donald G. BLOESCH, 1978

Essentials of Evangelical Theology – VOL. II - Donald G. BLOESCH, 1979

Minha foto
Rondineli SS
Sou casado com Shirlene e pai de um casal de filhos; Marianna e Phillipi. Amante do ensino bíblico, apaixonado pela bíblia, desde a conversão em 1997. Pastor certificado pela Igreja do Nazareno - Professor credenciado do STNB (Seminário Teológico Nazareno do Brasil) - Doutorando em Teologia - GCBC Great Commission Bible Colege - Mestre em Teologia e Estudos Bíblicos: WWES WorldWide Evangelical Seminary - Superior em Teologia Cristã - BTS - Birmingham Theological Seminary - Formação Ministerial e Teologia - STNB (Estratégicas) - Pós Graduado: Teologia, Sociologia e Filosofia - IPEMIG – Instituto de Pedagogia de Minas Gerais / Faculdade IBRA "Aqui estou eu! Envie-me." (Isaías 6: 8)


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