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A dinâmica e potencialização do relacionamento institucional entre a igreja local e a distrital Nazarena

A igreja do nazareno enquanto como denominação, tem sua identidade marcada pela sua visão de reino muito bem estabelecida, como um povo cristão, que crê na Trindade Santa, como um princípio histórico e que também valoriza as tradições wesleyana de adoração e santidade.  Com a evidência praticante da bíblia como regra de fé, onde Cristo é o centro da celebração e único salvador - a missão primordial é tornar cada membro cada vez mais parecido com Cristo no mundo onde vive.


Vejamos que toda essa gama que identifica a denominação tem forte apelo norteado na igreja local, que é parte nuclear comunitária que dá o testemunho pessoal como representante central da mesma na pessoa de Cristo, disso depende a expansão e o crescimento sadio em todos os territórios emergente em relação a palavra de Deus.

Uma missão importante, mas que necessita de apoio e suporte superior. Essa ajuda está estritamente ligada à organização distrital, que segundo o nosso manual é uma entidade formada pelo conjunto de igrejas locais interdependentes, mas organizadas para facilitação da missão que identifica a denominação.

A relação além do discurso, ou assim como no manual cuida para que o relacionamento entre as duas instâncias; local e distrital venha ser um verdadeiro celeiro de respostas e soluções frente a inúmeras necessidades compartilhadas entre as igrejas locais que a compõe, visando de forma planejada e consensual compartilhamento de recursos não só espiritual, mas também material/financeiro.

A potencialização dessas entidades passa por caminhos muito bem conhecido de todos nós, quando olhamos para nossa carta institucional, ou seja, nosso manual já descreve o papel exato de cada uma e nos deixa muito a vontade quando ao propósito e finalidade pelo qual inúmeras vezes nossas Assembleias Gerais buscaram moderniza-la e deixa-la ao nível do tempo em que vivemos hoje. Tornar discípulo semelhante a Cristo em todas as nações requer plano experimentado pelos nossos irmãos Nazarenos do passado, porém pouco aludido em nossas reuniões atuais como a oração sem cessar, a educação e o discipulado que multiplica os defensores da fé.

Não há espaço aqui para falarmos de pontos relacionados à estreita convivência necessária a busca de avivamento no seio da igreja que nos produza paixão por almas. Essa relação institucional é algo primordial, mas depende da constante manutenção da identidade nazarena hoje centenária e que na jornada da fé exige o caminhar lado a lado para que o resultado conhecido nas próximas gerações seja conhecido por antecipação, porque não mudamos, continuamos pregando o genuíno evangelho e tendo a santidade como alvo para uma vida de testemunho constante.

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