Comentário sobre as Regras Parlamentares aplicadas nos ambientes de uma assembleia local ou distrital Nazarena

 

            O nosso manual trás com muita propriedade diretrizes primordiais para a condução correta de uma assembleia local e distrital. Em especial faz pano de fundo as normas para que seja feita dentro do padrão aceito, como a sua anunciação pública pelo menos 90 dias anteriores à Assembleia  Distrital, quando se trata de reunião anual local e nas reuniões extraordinárias “podem ser convocadas a qualquer momento pelo(a) pastor(a), ou pela junta da igreja, depois de obtido o consentimento do(a) pastor(a) ou do(a) superintendente distrital ou do(a) superintendente geral com jurisdição”.

Mas essas possiblidades requer de quem vai conduzir essas reuniões conhecimento suficiente para deliberar com êxito tais procedimentos sem infligir regras parlamentares consagradas.

Quando iniciada uma reunião a aplicação das moções, por exemplo, depende que um assunto esteja aberto ao debate para que se proceda e venha ter a palavra, com a declaração do presidente. Mesmo que essa moção tenha sido apresentada e apoiada (secundada), somente o presidente (pastor local) ou (superintendente distrital), tem autonomia para declara-la ou descarta-la.

Moções comuns que se aplicam em nossas assembleias de membro, que objetivam trazer mudanças, nos horários e dias de cultos, obras de grande vulto ou mesmo discussões a respeito de uma venda ou compra de um imóvel e instalações de missões e desmembramentos de distritos. Com a apresentação de moções e sem ser declarada pela mesa, geralmente os membros podem sugerir modificações na moção, e o proponente, sem o consentimento do segundo, tem o direito de fazer as modificações que bem entender, ou mesmo retirar sua moção inteiramente antes que a mesa faça a pergunta. Depois de declarado pelo presidente, ele não poderá fazer nada sem o consentimento da assembleia.

E importante que o presidente saiba conduzir esses repentinos movimentos, mas previsíveis quando se trata de assuntos de alto grau de discussões. Para isso saber fazer consultas informais aos seus auxiliares antes de declarar, economiza tempo e desgastes desnecessários e faz com que a assembleia seja objetiva, dinâmica e confiável.

E comum que nas assembleias locais e distritais permita sem abuso que o membro ou delegado façam as moções necessárias e debata desde que obtenha do presidente a palavra. As regras parlamentares, nos mostra como obter a palavra; isto é, o membro ou delegado depois que a palavra for cedida e dirigir-se ao presidente por seu título oficial, assim, "Sr. Presidente" ou "Sra. Presidente".  Bem como importante frisar e necessário observar em nossas assembleias locais e distritais, que se um membro se levantar antes que o pedido de palavra tenha sido cedido ou esteja de pé no momento, ele não pode obter a palavra, desde que mais alguém se levante depois e se dirija à mesa. Está fora de ordem ficar de pé quando outro tem a palavra, e o culpado por esta violação das regras não pode afirmar que ele se levantou primeiro, pois não se levantou depois que a palavra foi cedida.

O assunto é extenso, e nessas linhas visamos apenas resumir com um tom reivindicatório apenas as questões, que dizem respeito a observação às regras parlamentares básicas, que não podem ser negligenciadas nos seus mais nobres aspectos, sob pena de ser anulada uma assembleia inteira.

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Rondineli SS
Sou casado com Shirlene e pai de um casal de filhos; Marianna e Phillipi. Amante do ensino bíblico, apaixonado pela bíblia, desde a conversão em 1997. Pastor certificado pela Igreja do Nazareno - Professor credenciado do STNB (Seminário Teológico Nazareno do Brasil) - Doutorando em Teologia - GCBC Great Commission Bible Colege - Mestre em Teologia e Estudos Bíblicos: WWES WorldWide Evangelical Seminary - Superior em Teologia Cristã - BTS - Birmingham Theological Seminary - Formação Ministerial e Teologia - STNB (Estratégicas) - Pós Graduado: Teologia, Sociologia e Filosofia - IPEMIG – Instituto de Pedagogia de Minas Gerais / Faculdade IBRA "Aqui estou eu! Envie-me." (Isaías 6: 8)


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