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As diferenças fundamentais que existem entre a ‘fé’ e a ‘esperança’ na dimensão escatológica do ‘já’ e o ‘ainda não’ apontando as implicações de ambas (fé e esperança) para a missão da igreja conforme o capítulos ‘XXI e XXII do livro ‘Introdução a Teologia Cristã’ de Orton Wiley e Paul Culbertson

A escatologia é o objeto nessa reflexão que procura elencar a mais densa responsabilidade a respeito das diferenças que impactam o papel missional da igreja com anseio no desenvolvimento pleno de fé e esperança. A doutrina das ultimas coisas é uma construção de um pensamento forte que convergem para ensinamentos que devemos nos basear somente nas escrituras como ponto constitucional e vital de nossa aprendizagem e afirmação. AS ÚLTIMAS COISAS ESCRITAS Se formos descrever aqui a visão escatológica bíblica, vemos o apóstolo Paulo acreditando em alguns aspectos inerentes ao fim dos tempos ou dos últimos dias, como se alguns já eram realidade e outros não, ou seja, "já e ainda não". Paulo escreve ao 1 Coríntios 15: 24-26; “ Então chegará o fim, quando [Cristo] entregar o reino a Deus Pai, depois que ele tiver destruído todo domínio, autoridade e poder. Pois ele deve reinar até que tenha posto todos os seus inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é...

Crítica textual das três vertentes milenistas tendo como base o pensamento central do autor Millard J. Erickson - livro ‘Escatologia. Polêmicas em torno do Milênio’ Parte Dois (Conceitos Milenistas)

Refletindo a escatologia como algo com um potencial enorme para aceleração cardíaca, dado a enorme atenção necessária tanto a compreensão do assunto, bem como a sua própria interpretação. Baseando em Apocalipse 20: 1–10, afinamos os pontos centrais entre os três pensamentos: 1 – Pós-milenismo: Sobre essa corrente apoia o entendimento interpretativo que o reino de Deus está presente agora, ainda que com a ausência do Rei, mas equipado por ele na esperança de paz como sendo um resultado natural, sem literidade da duração do Milênio, ou seja não necessariamente mil anos do calendário, onde gradualmente o reino é propagado pelo evangelho. 2 – Amilenismo: Uma corrente de uma interpretação que reconhece o simbolismo aplicado nos elementos da escatologia em apocalipse, dando importância a realidade da história em direção ao seu curso final, mas que, no entanto não se preocupa com “ uma exteriorização, ou uma melhoria das condições, não ensinando que o mundo inteiro será convertido ant...

Uma breve reflexão de como se articula a realidade do ‘já’ e o ‘ainda não’ em relação ao estabelecimento do reino de Deus

Se há algo ainda difícil de entender no seio da igreja, mas fácil de aceitar, é que uma dos belos milagres que o Senhor Jesus Cristo fez ao vir esse mundo, foi estabelecer o Seu reino, o reino de Deus na terra, agora! O poder divino inaugurou um novo tempo de uma campanha militar espiritual para invadir o reino das trevas e assalta-los de forma poderosa para fundar de fato o reino de Deus, entretanto, essa campanha militar espiritual ainda se encontra em andamento, os soldados desse reino que somos nós estão ainda limpando os últimos redutos de resistência do reino maligno, onde ele atuava, e a Palavra nos garante que o nosso general vai nos conceder a vitória final, pois o inimigo final que ainda precisa ser vencido é a morte. Participamos dessa campanha espiritual contínua do reino e oramos: "venha o seu reino, seja feita a sua vontade". Veja a verdadeira realidade do ‘já’ e o ‘ainda não’: O reino de Deus não vem com a nossa observação cuidadosa, como alguns querem ...

Argumentos eclesiológicos: "O problema do pensamento liberal", “O que é liberalismo”? Como tal influencia a missão da igreja atual

O que é liberalismo? Roger E. Oslon citando seu amigo McDermott, diz; "teologia liberal é um bom rótulo para qualquer desvio da ortodoxia” . Aceitamos o fato que na missão da igreja atual, não se abre sob nenhuma hipótese a possibilidade de conviver com a investigação intelectual das coisas de Deus, no que tange a ciências naturais e sociais, que orquestram a desqualificação da bíblia, a palavra de Deus a razão do nosso maior compromisso com a autoridade que ela produz, quando acima do entendimento humano, nos resta à fé e as experiências prática do Cristianismo apostólico. O problema: Fomentar a liberalidade no seio da igreja para que associando aos pensamentos dominantes da ciência, como forma de tornar o homem que agora faz parte do corpo de Cristo, em um ser aberto a novos prazeres existências e a despreocupação com inerrância bíblica, resumindo tudo no relativismo, objetivando o nada absoluto do divino; é a morte da igreja visível. Os liberais lançam suas vozes em coi...

Elencando objetivamente a proposta do autor do artigo "A juventude latino-americana e a eclesiologia wesleyana: rejuvenescendo a tradição e a igreja"

O autor revela em suas palavras: “Estamos diante de uma situação tão nova que exige de todos nós o mesmo rigor e compromisso espiritual, intelectual e pastoral que Wesley teve em seus dias”. É impressionante para os dias atuais certas semelhanças que exige tais comportamento aguerrido de nossa tradições cristãs, quando é necessário apontar o que mais valorizamos hoje. E apontado que há uma carência, no mundo a fora, nos confins da terra que não devemos abrir mão, ou seja, inegociável essa relação de amor como a de Wesley, com uma obra piedosa e coerência teológica. Chama atenção que é necessária mais ortodoxia, para alcançar doutrinas certas e verdadeiras, como dizia William Ames, que a medula da teologia é como a doutrina de "viver para Deus". Acertadamente a ênfase ao ortopraxe, para que a igreja possa desenvolver doutrinas e ensinamentos focados no comportamento e prática correta. E por fim, mais ortopata, para que as dimensões emocionais práticas venham influenci...

Uma reflexão a partir da leitura do capítulo ‘XVI A Justificação, a Regeneração e a Adoção’ do livro ‘Introdução a Teologia Cristã’ de Orton Wiley e Paul Culbertson

E inegável que a bíblia trata o plano redentor tanto no antigo testamento, bem como no novo testamento com muita propriedade e em especial o processo da justificação, regeneração e adoção possui interdependência uma relação à outra, de maneira que na aplicação do conjunto não podemos dá margem para que o inimigo de nossas almas nos veja defendo a salvação pelas obras (extremo do antigo testamento) e muito menos defendendo a salvação pela graça sem obediência (extremo do novo testamento), gerando libertinagem no seio da igreja. 1 – A JUSTIFICAÇÃO Lu tero qualificou a justificação como sendo o artigo da firmeza ou da decadência de uma igreja. Na seara do homem justificado encontramos primeiro um sacrifício perfeito, tão perfeito que não permite a nenhum acusador sustentar uma acusação contra o homem, que diante do pecado foi achado culpado e condenado pelos atos. A justificação é anulação da sentença, o ato judicial que legisla de forma pessoal, individual e dá novo sentido ao h...

Breve reflexão tendo como base os conceitos de justificação, regeneração e adoção e a maneira como eles estão interligados

Há um ponto central na doutrina Armínio Wesleyana que o pecado afetou o homem no jardim do Éden, descaracterizando a imagem de Deus, nos seu mais nobre princípio, já visto que é a imagem: mortal, física e espiritualmente.  Importante frisar, que Deus no seu infinito amor planejou e executou a obra redentora por meio do seu filho Jesus Cristo, nos permitindo passar pelo processo da justificação, regeneração e adoção. O que é a justificação: Um ato judicial de Deus sobre a nossa vida. Sentença baseado na expiação, uma vez que há um culpado pelo crime cometido e assim o livramento da pena imposta. Então há o livramento da pena do pecado, que modifica nosso relacionamento com Deus na forma exterior, na aceitação do seu gesto gracioso. Paulo diz em Rm 6:23 "porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" . O que é a regeneração: A regeneração (novo nascimento) por hora semelhante justificação, mas distinto u...