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Uma reflexão a partir da leitura do capítulo ‘XVI A Justificação, a Regeneração e a Adoção’ do livro ‘Introdução a Teologia Cristã’ de Orton Wiley e Paul Culbertson

E inegável que a bíblia trata o plano redentor tanto no antigo testamento, bem como no novo testamento com muita propriedade e em especial o processo da justificação, regeneração e adoção possui interdependência uma relação à outra, de maneira que na aplicação do conjunto não podemos dá margem para que o inimigo de nossas almas nos veja defendo a salvação pelas obras (extremo do antigo testamento) e muito menos defendendo a salvação pela graça sem obediência (extremo do novo testamento), gerando libertinagem no seio da igreja. 1 – A JUSTIFICAÇÃO Lu tero qualificou a justificação como sendo o artigo da firmeza ou da decadência de uma igreja. Na seara do homem justificado encontramos primeiro um sacrifício perfeito, tão perfeito que não permite a nenhum acusador sustentar uma acusação contra o homem, que diante do pecado foi achado culpado e condenado pelos atos. A justificação é anulação da sentença, o ato judicial que legisla de forma pessoal, individual e dá novo sentido ao h

Breve reflexão tendo como base os conceitos de justificação, regeneração e adoção e a maneira como eles estão interligados

Há um ponto central na doutrina Armínio Wesleyana que o pecado afetou o homem no jardim do Éden, descaracterizando a imagem de Deus, nos seu mais nobre princípio, já visto que é a imagem: mortal, física e espiritualmente.  Importante frisar, que Deus no seu infinito amor planejou e executou a obra redentora por meio do seu filho Jesus Cristo, nos permitindo passar pelo processo da justificação, regeneração e adoção. O que é a justificação: Um ato judicial de Deus sobre a nossa vida. Sentença baseado na expiação, uma vez que há um culpado pelo crime cometido e assim o livramento da pena imposta. Então há o livramento da pena do pecado, que modifica nosso relacionamento com Deus na forma exterior, na aceitação do seu gesto gracioso. Paulo diz em Rm 6:23 "porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" . O que é a regeneração: A regeneração (novo nascimento) por hora semelhante justificação, mas distinto u

Uma breve reflexão relacionada a infância e a adolescência de Cristo

Interessante à reflexão a respeito de Jesus Cristo, por se tratar de um período que se não observado a luz da base bíblica e também histórica, abre margem a inúmeras heresias e falácias que destorcem a verdade e difama o puro propósito do seu nascimento, vida, ministério para com os homens foco do seu intenso sacrifício. Os nefastos comentários hereges vão da sugestão de uma vida depravada moralmente, a viagem a outros planetas e entre visitas e residência no oriente. A bíblia como fonte trás evidencia de sua permanência durante a sua idade infantil até a maior idade na região de Nazaré. Observamos em Lc 2:51 que aos 12 anos de idade após uma visita a Jerusalém, regressava com seus pais “para Nazaré; e era-lhes submisso”, também em Lc 4:16 afirma que Jesus foi criado na cidade de Nazaré e Mc 1:19 diz que Jesus sai de Nazaré para ser batizado por João Batista no rio Jordão. Poderíamos apontar outras referencia bíblicas que colaboram com essa afirmativas a respeito do local onde ele

Porque Deus permitiu que o ser humano pecasse?

Registrado no livro dos Gênesis, nosso Deus por seu decreto divino ordena a criação e entre ela está o Homem. Adão e Eva são os protagonistas de um cenário que chamado à responsabilidade pelo seu Senhor e Rei, devem se submeter ao mesmo para que por meio de sua fidelidade se beneficie e gozem do direito a viver e ser à Sua imagem, os representantes do Reino Celestial aqui na terra. Deus lhes deu uma simples ordem: “Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás.” Um aviso seguiu esta proibição: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). Conhecemos o desenrolar dessa história lendo o livro dos Gênesis até o capítulo 3, mas nossas palavras aqui se resumem a responder: Porque Deus permitiu que o ser humano pecasse? No primeiro momento parece óbvio que se há onisciência de Deus, e não havia motivos para usa-la no momento da criação, pois estava a um passo de criar um ser com total livre-arbítrio, por que sondaria seu futuro? Mas partindo do pressupos

Via Salutis na tradição Armínio-wesleyana

Podemos explanar o assunto sobre a Via Salutis na tradição Armínio-wesleyana, conforme já muito bem conduzido na aula Doutrina de Santidade I, como sendo uma ação conjunta com objetivo (continuidade) onde o homem responde e coopera em resposta a uma ação de Deus no plano da salvação, onde o beneficiado é o próprio homem que se encontrava perdido (depravado). Há então uma progressão durante a existência humana terrena. Então a Via Salutis "Caminho da salvação", são os "passos" para salvação, que se segue do homem perdido até a inteira santificação: Pecado original e pessoal; Expiação; Graça (Preveniente, Convencedora); Arrependimento; Justificação; Regeneração; Adoção; Santidade cristã; e Inteira Santificação. Podemos afirmar então que a tradição Armínio-wesleyana, trás em seu próprio conceito que a salvação do homem, envolve um caminho, um passo e depois outro passo que leva cada dia para mais perto da inteira santificação conforme (Ef. 4:11.14), que é a

Como a Imago Dei foi afetada no ser humano no ato de pecar

Nosso comentário alude o significado de Imago dei que é uma e xpressão com origem no latim que é usado na Bíblia como “ O homem foi criado à imagem Deus “ ou seja imago dei quer dizer "imagem de Deus". Assim comentamos que “Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei”  ( 1Co 15:56 ). Deus no seu infinito amor fez um pacto com o Homem, selou um convênio onde beneficiou o mesmo com as suas ricas bondade lhe oferecendo um jardim, um lar perfeito para sua existência e comunhão com o Rei, e em troca exigiu sua lealdade e obediência ao seu divino reinado sobre todas as coisas, sob pena que a falta de cumprimento das mesmas, acarretaria seu afastamento e morte. Esse afastamento diz respeito à saída do paraíso de Deus, o lugar perfeito, e consequentemente nesse pacto divino havia uma disciplina, uma punição que estabelecia a condenação caso ocorresse uma deslealdade: ‘… certamente morrerás’, e na morte, que é um aguilhão, ou a pena prevista, o pecado prend

Formação do Canon Bíblico

1 – O USO DA PALAVRA CÂNONE A palavra Canon significa segundo o dicionário uma regra: e é usada como tal em muitas partes bíblicas no chamado Novo Testamento, como Gal. 6:16; “Tantos quanto andam de acordo com esta regra.” Fil. 3:16; “Vamos andar pela mesma regra." Mas há de se observar que nas passagens citadas não há nenhum tipo de indicação ou associação no todo como um volume organizado, ou seja, a escritura. A palavra Canon, no entanto, foi usada pelos nossos patriarcas Cristãos para mencionar as Escrituras inspiradas por Deus, que nos orienta em uma vida santa. Irineu expressa sua opinião considerando, não só o velho testamento, mas bem como o novo testamento como sendo ‑ os inspirados por Deus e normativos. Atanásio, em sua Epístola Festiva, fala de três tipos de livros; o canônico - como as que foram autorizados a serem lidos nas igrejas da sua época, os Apócrifos e os outros. 2 – MOISÉS, ONDE COMEÇOU Por ter sido criado pela filha de faraó, “Moisés foi i

Heresias Cristológicas

Elencando e explicando as principais heresias cristológicas: a) Docetismo: dizia que Jesus não tinha um corpo real; b) Adocionismo: dizia que Jesus era filho adotivo de Deus; c) Arianismo: dizia que Jesus era inferior ao Pai; d) Apolinarismo: dizia que Jesus não tinha alma humana; e) Nestorianismo: dizia que, em Jesus, havia duas pessoas; f) Monofisismo: dizia que Cristo tinha uma só natureza; g) Monotelismo: dizia que Jesus não tinha vontade humana, ou o “querer humano”. Explicando: a) Docetismo: dizia que Jesus não teve corpo real -  O docetismo trouxe um ensino que propagava que Jesus apenas teve um corpo aparente, que em momento algum recebeu a partícula de corpo de Maria, uma vez que acreditavam que o SENHOR não poderia ter um corpo real, pois o corpo estava ligado ao pecado, que por sua vez era indigno para o Eterno. b) Adocionismo: dizia que Jesus era filho adotivo de Deus -  Acredita por essa via do adocionismo que Jesus era um ser iluminado. Um homem q
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Rondineli SS
Sou casado com Shirlene e pai de um casal de filhos; Marianna e Phillipi. Amante do ensino bíblico, apaixonado pela bíblia, desde a conversão em 1997. Pastor certificado pela Igreja do Nazareno - Professor credenciado do STNB (Seminário Teológico Nazareno do Brasil) - Doutorando em Teologia - GCBC Great Commission Bible Colege - Mestre em Teologia e Estudos Bíblicos: WWES WorldWide Evangelical Seminary - Superior em Teologia Cristã - BTS - Birmingham Theological Seminary - Formação Ministerial e Teologia - STNB (Estratégicas) - Pós Graduado: Teologia, Sociologia e Filosofia - IPEMIG – Instituto de Pedagogia de Minas Gerais / Faculdade IBRA "Aqui estou eu! Envie-me." (Isaías 6: 8)


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